O universo dos vinhos possui vários termos peculiares, mas você não precisa ser um um sommelier para entender sobre diferentes tipos de vinhos.
Muitas palavras diferentes são usadas e são difíceis de entender para quem não é do meio. Algumas dessas palavras e termos são bem importantes para quem procura entender um pouco mais sobre esse mundo requintado.
Vamos começar pela primeira: enólogo.
Já ouviu esta palavra antes?
Esse é o nome que se dá a pessoas que produzem e conservam o vinho.
Dessa forma, vamos analisar alguns tipos de vinho, não somente para aprender palavras novas, mas para entendermos mais dessa bebida tão gostosa quanto interessante.
Conteúdo
- Qual a diferença entre os tipos de vinhos?
- Características dos tipos de vinhos
- Estilos de vinhos
- Qual o tipo de vinho tinto mais suave?
- Qual o tipo de vinho mais doce?
- Qual a diferença do vinho tinto seco e suave?
- Tipos de uvas para vinhos
- Tipos de taças de vinho
- Afinal, qual o melhor tipo de vinho?
- Você pode gostar também
Qual a diferença entre os tipos de vinhos?
É difícil encontrar alguém que não considere o vinho uma bebida requintada e aprazível. Pois vários e diferentes elementos entram na composição dos desta incrível bebida. E para conhecer suas principais características, recomendamos realizar um curso de vinhos online para melhorar suas habilidades como sommelier.
Fragrância, tonalidade, espécie da uva, elaboração e até mesmo o grau etílico são componentes que ajudam na composição de seu sabor.
Para se ter uma ideia, segundo especialistas, calcula-se que existem mais de duas centenas de espécies de vinho em todo o planeta.
Claro, a qualidade e o gênero da uva influenciam diretamente na diferença entre os vinhos. A multiplicidade dessas uvas chamadas viníferas é espantosa. Conta-se aos milhares.
Vamos tentar explicar de modo simplificado os vinhos mais consumidos no mundo. Distinguir a grande quantidade de paladar e fragrâncias não é uma missão muito fácil. Os vinhos mais populares são Merlot, Malbec e Cabernet.
Apesar de serem os mais consumidos, muita gente não consegue diferenciá-los entre si.
Vinho tinto
O vinho tinto é o vinho mais famoso do mundo. Por ser uma bebida popular, possui uma grande variedade de sabores e texturas, podendo ser consumida em diversas ocasiões, quer seja num jantar com os amigos ou à beira da piscina.
Além disso, o consumo moderado também pode ajudar a prevenir doenças cardiovasculares
É o vinho formado à partir de uvas tintas (aquelas com tom de casca mais escura). Onde a tonalidade pode variar de acordo com o tipo de fruto e o momento da maturidade.
Na hora de selecionar o melhor vinho tinto para a ocasião certa, avalie as características, como: teor alcoólico, níveis de taninos, corpo, sabor e nível de doçura.
As uvas mais conhecidas entre os tintos são:
- Malbec
- Carmenère
- Cabernet Sauvignon
- Syrah
- Merlot
- Pinot Noir
Vinho branco
Este é um vinho cuja cor pode variar de um tom amarelo-esverdeado claro a um dourado-âmbar.
Em sua produção não se permite que a casca fermente junto com o vinho, para não ficar com a cor de vinho tinto e por consequência essa prática reduz a característica adstringente causada pelos taninos (polifenóis encontrados na casca da uva).
Além da cor bastante característica, o vinho branco possui um sabor frutado. As principais uvas utilizadas na sua produção são: Chardonnay, Chenin Blanc, Gewürztraminer, Moscatel e Sémillon.
Um fato curioso neste tipo de vinho (e que poucos sabem) é que ele pode ser produzido a partir de uvas tintas.
É isso mesmo!
Uma das uvas tintas em que podemos encontrar o vinho branco produzido é a “blanc de noir”.
Vinho rosé
Outra variação em relação às categorias dos vinhos que pode agradar aos demais paladares é o vinho rosé.
O vinho rosé é conhecido por seu estilo charmoso e aparência atraente, e tem conquistado fãs em todo o mundo, principalmente em países com climas quentes como o Brasil. Este vinho caracteriza-se pela leveza, frescura e, claro, pela sua cor única.
Embora os vinhos rosés estejam entre o tinto e o branco em relação às suas características visuais, cada um tem alguns traços específicos, o que seria injusto reduzi-los a uma simples diluição vermelha por meio de uma fermentação tão excelente.
Espumantes
Também chamado de frisante é um vinho com alta porcentagem de dióxido de carbono, fazendo com que forme bolhas quando servido.
Existem localidades onde champagne é sinônimo de espumante. Mas em determinados lugares isto é até proibido.
Características dos tipos de vinhos
Existem diversos estilos de vinhos, estes podem variar de acordo os níveis de intensidade de algumas características específicas de cada bebida. Estas são: doçura, acidez, taninos, álcool e corpo.
Estilos de vinhos
As características, quando combinadas, fazem com que surjam diferentes tipos de vinhos. Alguns dos principais são:
Vinho doce suave
Esse é o tipo de vinho – também chamado de vinho suave – é o mais malvisto pelos degustadores.
É formado por uva de má qualidade nas quais é acrescentado açúcar artificialmente.
É classificado como desarmonioso e ter açúcar em demasia. O vinho suave, por definição, é todo aquele que contém mais de 20g de açúcar por litro.
Pode ser tanto branco quanto tinto.
Vinho do porto
É um vinho proveniente da região norte de Portugal. que é incrementado com aguardente vínica durante a preparação. Tem o aspecto licoroso.
A finalidade desse acréscimo é aumentar a escala alcoólica.
Somente vinhos confeccionados no Douro recebem essa denominação. Nenhum outro mais. Nem mesmo o madeira.
Vinho seco
A rigor, vinho seco é todo aquele que contém até 5g de açúcar por litro.
Esse vinho pode ser tinto ou branco.
O diferencial do vinho seco é que o açúcar é quase todo consumido durante a fermentação.
Vinho cabernet
Cabernet Sauvignon é uma casta de uvas com as quais se fabrica o vinho.
Tem origem francesa, mais precisamente no sudoeste deste país.
É a uva mais disseminada pelo globo. É encontrada em todas as áreas quentes e temperadas.
Vinho fortificado
Esse é o vinho no qual se adiciona uma bebida destilada com a intenção de estancar a fermentação. Normalmente acrescenta-se aguardente ou conhaque.
Qual o tipo de vinho tinto mais suave?
Vinhos fabricados com cem por cento Merlot são mais suaves até que a Cabernet, perfeito para quem procura por um vinho mais suave para degustar.
Esse é, portanto, o tipo de vinho tinto mais suave.
Qual o tipo de vinho mais doce?
Além de ser o vinho mais suave, o vinho tinto é também o mais doce. Além disso, esse tipo de vinho é o mais agradável ao paladar dos iniciantes de degustação de vinhos.
Normalmente, eles são feitos de uvas de mesa, como Concord, Herbmont e Niagara. No entanto, alguns produtores usam uvas mais especiais e viníferas, como Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Merlot e Chardonnay.
Qual a diferença do vinho tinto seco e suave?
A principal característica que diferencia as duas categorias de vinho é a doçura. O vinho seco contém até 4 gramas de glicose por litro. Já o vinho suave pode chegar a 25 gramas de glicose por litro.
Portando, devido ao seu sabor mais doce, os vinhos suaves são mais difíceis de combinar com os alimentos.
Tipos de uvas para vinhos
Se você desejar diferenciar os tipos de vinhos, conhecer os tipos de uvas é extremamente importante. Até porque, saber qual a matéria prima dessa bebida incrível é um ponto chave na hora de escolher o melhor vinho para usufluir.
Por isso, selecionamos abaixo os 13 principais tipos de uvas utilizados para produção de vinhos:
1. Cabernet Sauvignon
A uva Cabernet Sauvignon é uma das mais reconhecidas em todo o planeta. Típica da região de Bordeaux, na França, apresenta um forte gosto do ácido que se extrai da casca do carvalho.
Produz um vinho encorpado, com cheiro e frutas vermelhas, como mirtilo, ameixa e amora, além de contornos orgânicos, como pimentão e aspargo, com delicada textura e elevado grau de taninos.
Segundo renomado sommelier – profissional versado em bebidas alcoólicas – os vinhos fabricados com uva Cabernet apresentam tonalidade escura e rica diversidade de sabores e aromas, que podem variar desde frutas vermelhas escuras, colhidas antes de alcançar a total maturidade, até couro, trufa e tabaco depois de amadurecidos.
O grande diferencial da Cabernet Sauvignon está na grossura de sua casca, o que a faz suportar muito bem as intempéries climatológicas.
É uma uva muito popular porque permite ser cultivada em muitas regiões pelo mundo afora, desde que sejam quentes e temperadas.
Devido à sua ótima qualidade é tida como a mais importante das uvas tintas, servindo de parâmetro para a análise dos atributos da vinícola.
Varia de médio a tardio o tempo de colher a uva, e é precisamente essa distância entre as colheitas que geram os muitos sabores da bebida.
Nos lugares mais gelados se sobressaem mais os atributos do pimentão. Nos locais mais quentes, em compensação, os vinhos são gerados com acentuada predominância dos sabores de ameixas e amoras silvestres.
Esse tipo de uva fornece os famosos vinhos de mesa, isto é, aqueles que acompanham bem todo tipo de prato.
Podem ser brancos ou tintos, mas na maior parte têm uma tonalidade escura.
2. Merlot
Já o Merlot é diferente. É tenro e muito frutado, com fragrância de frutas vermelhas, como framboesa e cereja. A tonalidade vai de violeta quando novo até um roxo profundo.
É mais usada para a fabricação de vinhos mais novos, apesar de também produzir etiquetas mais duradouras.
É o mais indicado para quem gosta de requinte ao degustar.
Tem como atributo a maciez e a versatilidade em relação à durabilidade. Ou seja, tanto os velhos quanto os novos podem ser de boa qualidade.
As uvas desse tipo são identificadas com muita facilidade por terem uma exterioridade felpuda azulada e também por grandes bagos.
Esses bagos avantajados é que fazem com que o vinho tenha taninos médios, o que é muito respeitado pelos especialistas em análise de vinhos.
Costumam ser lavrados em países com climas bem diversificados, o que faz com que os vinhos sejam igualmente variados.
Quando gerados em regiões tropicais apresentam sabor bem frutado e com menor quantidade de tanino, podendo apresentar mais sustentação se ficarem descansando por algum tempo em tonéis carvalho.
Em contrapartida, se forem fabricados em regiões geladas como Chile, Itália e França, é maior a assiduidade do tanino, mesmo sendo ainda tenra.
Sua constituição encorpada faz com que muitos enólogos prefiram os Merlot provenientes dessas áreas, do que aqueles que são produzidos na Argentina ou Austrália, por exemplo.
Normalmente possuem uma doçura muito peculiar e uma consistência aveludada. As fragrâncias mais populares são de frutas vermelhas, como morango, ameixa, groselha e outras.
É possível encontrar etiquetas com tonalidades de violetas e rosas, bem como também amadeirados, como cedro e carvalho, que costumam apresentar fragrâncias de ervas, tabaco, baunilha, cacau e outros.
3. Moscato
Essa espécie de uva é verde ou verde escurecido, e, ao que se sabe, datam dos primórdios da história.
Os vinhos produzidos com a Moscato podem ser rosés, brancos e até tintos. E todos muito palatáveis.
Originam, fundamentalmente, vinhos com sabor um pouco doce e pouco teor alcoólico. Possuem fragrâncias frutadas de flor de laranja, pêssego e tangerina, e possuem uma silhueta refrigerante.
Por essa razão, esse tipo de uva produz igualmente excelentes espumantes de sabor almiscarados.
Seu aroma se sobressai muito, por isso os maitres enólogos conseguem identificá-la facilmente.
Essa peculiaridade faz com que seja direcionada para a fabricação de vinhos tintos de sobremesa, devido ao resto de açúcares bem destacados, principalmente quando lavrada em territórios tropicais.
Podem ser degustados em consonância com muitos tipos de doces, desde os mais triviais aos mais sofisticados.
4. Barbera
Essa espécie de uva é originária da Itália. Trazida para o Brasil pelos agricultores que para aqui se transferiram, tornou-se muito comum por aqui desde então.
Até a década de oitenta, a Barbera foi utilizada para vinhos mais rústicos.
Mas, com o melhoramento de suas qualidades proporcionadas pelo aprimoramento no cultivo, passou a conceber rótulos altamente nobres e famosos.
Quando cultivadas em terrenos pouco férteis e em áreas quentes, torna-se uma bebida mais nobre ainda.
Seus tintos são de cor bem escura, com alta acidez, o que os torna propícios a serem envelhecidos.
Quanto mais o tempo passa melhoram em qualidade, sem perder suas fragrâncias básicas de frutas escarlates.
Trata-se de um dos pouquíssimos vinhos tintos que combinam muitíssimo bem com salmão curado, combinando, igualmente, com carnes de carneiro e molhos que levam anchovas e brócolis.
5. Sauvignon Blanc
Essa é uma das uvas brancas mais célebres que existem. Somada à Cabernet Franc, deu origem à Cabernet Sauvignon, elevando-a à condição de mãe fecunda de todas as uvas.
Sua nascença é aristocrática. Trata-se de uma das mais idosas uvas bordalesas que existem.
São muito lavradas na França, de onde provêm e são igualmente populares na Nova Zelândia.
É importante salientar que, dependendo da região onde é cultivada, apresentam perfis diferenciados, ligados aos costumes de cada lugar.
Na França, mais precisamente em Bordeaux, as uvas plantadas são mais usadas para corte. Normalmente submetem-se ao método de podridão, para potencializar o acúmulo de açúcares nos bagos.
Nos alpes franceses, mais exatamente em Loire, essa espécie de uva é conhecida como um vinho que é feito por uma única casta de uva. São ricos e muito famosos em todo o globo.
Já na Nova Zelândia, os vinhos têm um sabor que lembra um fruto, empurrando os minerais para um segundo plano.
O macete está na cultura, com a coleta sendo feita em diversos momentos do amadurecimento.
Em decorrência disso, torna-se uma bebida mais encorpada que outras da mesma natureza, além de mais rica e com fragrâncias de aspargo, lima, maçã verde e ervas.
Normalmente são vinhos muito perfumados, frescos e com ótima acidez.
Combinam muito bem com a quase exótica planta originária da Ilha da Madeira, em Portugal; e em Cabo Verde, na África: o aspargos.
Esse é um dos elementos mais difíceis de se harmonizar com vinho. Também compatibiliza muito bem com queijo de cabra.
6. Semillón
As uvas Semillón não possuem a mesma notoriedade que as Sauvignon Blanc ou as Chardonay, mesmo assim são uma das uvas brancas mais encontradas em Bordeaux, França.
Sua lavoura é bem simplória, com brotação lenta e rápido amadurecimento.
O instante correto para se colher é quando as cores acobreadas e rosadas começam a mostrar-se na casca da uva.
Dessa forma, essa espécie de vinho será frutado com fragrâncias de uva, melão, limão, nectarina, maçã, pera e figo.
Determinadas vinícolas os colocam para ocorrerem os processos preliminares de uma uma putrefação nobre, provocada por um fungo muito peculiar: o Botrytis Cinerea.
Esse fungo tira a água das uvas, realçando ainda mais os açúcares.
A consequência disso são excelentes vinhos de sobremesa, ovacionados por maitres enólogos de todos os quadrantes.
De todo modo, são bem menos afamados que outros vinhos brancos, por serem mais simples.
Exatamente por isso a uva Semillón é mais utilizada para corte, compondo gostos menos simples, sobretudo associada ao Sauvignon Blanc.
Sua trama mole se harmoniza muito bem com esse tipo de uva.
7. Gewurztraminer
Concordamos que esse nome alemão é dificílimo de pronunciar. Em contrapartida, geram vinhos facílimos de se apaixonar, e suas particularidades mais determinantes são identificadas com muita clareza.
Alcança a maturidade rapidamente. O clima perfeito para sua plantação é localidades mais temperadas.
Em climas muito quentes a tendência é alcançarem a maturidade com muita velocidade. Se por acaso isso ocorrer ele perde toda sua magia e fica insípido.
Derivados dessa uva estão os vinhos rosés e brancos, e geralmente têm um gosto muito intrínseco.
O que o distingue dos outros vinhos nossos conhecidos reside na fragrância que nos remete às pétalas de rosas e lichia. Percebe-se igualmente pitadas de gengibre, canela, abacaxi e damasco.
Consta entre as mais perfumosas dentre todas as categorizações atuais. Possuem sempre uma doçura ímpar, embora muito frutadas. Geralmente são bem densos e encorpados.
Devem ser saboreados em temperaturas mais baixas, em torno dos 10 graus.
Por terem muitas fragrâncias são muito interessantes para estarem juntos com refeições indianas. Em outras palavras: pratos com teor acentuado de especiarias.
8. Chardonnay
Os vinhos Chardonnay são muito famosos por aparecerem no cinema e no imaginário dos escritores.
As uvas das quais é confeccionado esse vinho são tão famigeradas que não raro são embaralhadas ao nome da bebida em si.
Originárias da França, são também produzidas em vários outros países, incluindo o Brasil.
É de fundamental importância verificar a proveniência dessas uvas para quem quer degustar rótulos diversificados.
Essa casta é extremamente flexível, isto é, sentem com maior intensidade as mudanças de temperatura, quantidade de chuva e aridez ou não do solo.
Portanto, cada vinho terá sua peculiaridade própria de acordo com o país de onde provêm e também ao delineamento de quem produz o vinho.
Via de regra, quando plantadas em áreas quentes, tornam-se encorpadas e com pouca acidez. Quando em lugares com temperatura mais alta ainda, pode-se detectar nuances de frutas mais doces, tipo pêssego e melão.
Já em locais de atmosfera branda o sabor dos vinhos Chardonnay têm a tendência de se tornarem mais ácidos.
Porém, quando cultivados em locais frios, ficam com taxa elevada de acidez, corpo médio e ficam mais ríspidos ao paladar, com sutis pitadas de maçã verde e ameixa.
Tudo isso pode mudar bastante se a bebida adormecer por algum tempo em tonéis de madeira.
O teor alcoólico também tende a aumentar, potencializando a sensação de açúcar na bebida. Isso dá a sensação de que não pertencem à categoria dos vinhos secos, o que não é real.
Ele continua dentro da categoria vinhos secos.
Por ser uma uva multifacetada, é usada também para produção de espumantes e preparação de drinks com os melhores gins.
9. Riesling
Esse nome imponente é de uma uva muito utilizada na safra brasileira, produzida na Serra Gaúcha, e é quem dá sabor aos espumantes nacionais e vinhos brancos.
Apesar do nome referir-se diretamente à Itália, não se sabe ao certo sua procedência, que é igualmente cultivada em grande escala na Croácia.
Ela foi muito bem aceita em terras brasileiras em razão de sua ótima acidez, o que torna os vinhos muito palatáveis quando resfriados.
Essa conjunção é perfeita para locais com temperaturas predominantemente elevadas, como é o caso do nosso querido Brasil.
O viço e a leveza deste vinho se sobressaem muito e sua fragrância vai do cítrico ao frutado.
O Riesling Itálico também é muito utilizado no processo de fabricação de vinhos de sobremesa. A harmonia entre o doce e a acidez tornam-na perfeita para acompanhar doces, principalmente os que levam frutas cítricas, como limão e laranja.
10. Pinot Noir
Ao contrário das Cabernet Sauvignon elas precisam de cuidados contínuos para que as circunstâncias perfeitas permitam a produção de bons vinhos.
Quando cultivadas em áreas onde ocorre desequilíbrio entre clima e temperatura, os vinhos ficam muito doces e considerados inapropriados para o consumo.
Em razão desse impasse, não é muito cultivada pelo mundo afora. Poucos países possuem plantações convincentes.
Entretanto, nessas poucas regiões onde são aradas à perfeição, produzem vinhos absolutamente refinados, herméticos e com muita individualidade.
Seus vinhos são celebrados por serem enigmáticos, com taninos cravejados e discretos.
Até os aromas possuem muita personalidade, tornando a Pinot Noir apropriada para uma única casta.
Não são indicadas para corte, pois causam desequilíbrio na harmonia geral.
Todos os seus rótulos, sejam de vinhos brancos, espumantes ou rosés, são muito prestigiados e cantados aos quatro ventos pelos admiradores.
11. Malbec
As uvas Malbec são originárias da França, mas são produzidas com muito esmero na Argentina.
Para se ter uma ideia, os argentinos produzem mais da metade de toda a produção mundial dessa qualidade de vinho.
As condições climáticas, as características geográficas da região e das peculiaridades da terra argentina, fizeram dessa bebida a marca registrada dos portenhos.
A variação desigual da temperatura num único e mesmo dia, quentíssimo de manhã e muito frio à noite, formam a condição perfeita para que as uvas se desenvolvam e tornem-se maduras no momento certo.
O resultado deste acasalamento são vinhos muito arredondados. Sua tessitura sedosa é um dos destaques, bem como o forte sabor e fragrância de figos, cerejas e ameixas.
São também encontrados atributos de café, tabaco, baunilha e cerejas em determinadas safras.
Se for envelhecido em tonéis de carvalho, fica mais encorpado ainda ao paladar.
Sua cor é tinta e escura, variando do escarlate ao violeta escuro, não obstante existirem exemplos de rosés e até espumantes fabricados com uvas Malbec.
Como se pode ver, a conjugação é extensa, indo de carnes vermelhas com temperos fortes até pratos delicados e orvalhados, como ervas e vegetais.
12. Tannat
Essa espécie de uva é originária da França, mas foram muito bem aceitas por solo uruguaio, que hoje exibem rótulos altamente conceituados desta casta.
Em solo brasileiro são plantadas na Campanha Gaúcha e Serra Gaúcha, e conseguem competir em pé de igualdade com os melhores do mundo.
Embora elaborados com as mesmas uvas do Brasil e Uruguai, os vinhos feitos com a Tannat em solo francês são muito diversificados dos sul-americanos.
Isso ocorre em razão das chuvas serem bem distintas dependendo do lugar. No Uruguai e no Brasil, por exemplo, as chuvas são mais frias e abundantes.
Isso resulta em vinhos mais finos e frescos.
O próprio nome já aponta para um aspecto muito marcante: o acompanhamento de taninos abundantes.
Essa é a razão de, no passado, terem sido menosprezadas para a produção de vinhos compostos por uma única casta de uvas.
Por essa razão começou a tradição de somá-la como elemento imprescindível
às bebidas de corte.
De todo modo, é importante saber que as Tannat são uvas que caducam bem. Se tratadas com cuidado, nos tonéis certos e no tempo exato, transformam-se em ótimos vinhos e vem à tona suas qualidades mais sublimes.
É uma bebida muito gostosa, corpulenta, redonda e a sensação do gosto permanece mesmo após totalmente ingerida.
Todas essas singularidades apontam os vinhos de uvas Tannat como ótima companhia para comidas gordurosas e são os mais indicados para serem degustados enquanto se faz um delicioso churrasco e todo tipo de prato temperado.
13. Cabernet Franc
O Cabernet Franc é proveniente da França. Sua junção à Sauvignon Blanc gerou o Cabernet Sauvignon, sendo que o diferencia da casta anterior é o tempo que a uva leva para alcançar a maturidade.
Quando submetida às intempéries e às quantidades de chuvas certas, a Cabernet Franc frutifica e fica madura cedo.
Por outro lado, é muito sensível às variações climáticas. Ela não suporta muito frio, pois o vinho fica pobre e não corresponde aos ditames da casta.
Em contrapartida, muito calor causa efeito inverso, isto é, elas ficam maduras mais cedo ainda que o programado, concebendo bebidas com fragrâncias várias de ervas e vegetais.
Quando cultivada de modo certo, os cachos não crescem muito e adquirem uma cor violeta forte.
Os bagos são redondos, frágeis e carnudos. O que ocorre dessa particularidade é que o vinho fica mais delicado, embora não possam ser chamados como tal devido à baixa taxa de açúcar residual.
Seus vinhos podem ser criados somente com essa espécie de uva. Têm uma cor tinta suave e o corpo leve ou médio.
Os enólogos normalmente acusam a existência de fragrâncias de groselha e framboesa, com nuances vegetais bem ao fundo.
Mesmo assim a Cabernet Franc é mais usada para corte. Por isso, quase sempre entra como coadjuvante da bebida final.
Além do uso na fabricação de vinhos tintos, a Cabernet é uma das principais uvas utilizadas na produção de licores. Gosta de licores? Veja como fazer todos os tipos.
Tipos de taças de vinho
Entendidos sugerem que simpatizantes devem ter pelo menos quatro tipos de taças para saborearem os diferentes tipos de vinho presentes no mercado atual.
Dois modelos grandes para diferentes tipos de tintos (Borgonha e bordeaux), uma taça média para brancos e uma alta e estreita para espumantes.
Taças para vinho tinto
Borgonha
Feita para vinhos com menos taninos e concentrados. É arredondada e tem o formato de um balão.
A boca e o bojo são largos, incentivando a degustação das características mais arredondadas e maduras da bebida.
É indicada para vinhos Amarone, Barbera Barricato, Pinot Noir, dentre outros.
Bordeaux
É uma taça grande cuja finalidade é beber vinhos mais encorpados e com taninos mais destacados.
Seu bojo é largo, alongado e tem a boca fechada para reter as fragrâncias, evitando que se dispersem.
Indicada para a degustação de vinhos das uvas Tannat, Merlot, Syrah, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, dentre outros.
Taças para vinho branco
As taças para vinho branco têm o corpo médio, produzidas para consumir vinhos em temperatura baixa.
Possui a aba estreita e reparte o vinho uniformemente pela língua, realçando sua doçura, acidez e frescor por igual.
Taças para espumantes
As taças para espumantes são finas, com bojo estreito e alto.
Mantém as borbulhas por mais tempo, direcionando de forma destacada as fragrâncias para o nariz, aumentando seu frescor e delicadeza.
Afinal, qual o melhor tipo de vinho?
O melhor tipo de vinho pode variar de pessoa para pessoa, a escolha vai depender da graduação alcoólica, tipo de refeição, custo-benefício e ocasião.
No entanto, para você não errar na hora da escolha, iremos explanar algumas recomendações:
Os vinhos secos, por exemplo, são recomendados para jantares e banquetes natalinos.
Porém, se você deseja uma bebida ideal para acompanhar carnes brancas magras, como pernil, tender ou lombo, os vinhos brancos e rosés são excelentes escolhas.
Além desses, os vinhos tintos são extremamente versáteis e fazem uma combinação ideal com carnes vermelhas.
E não podemos deixar de lado o favorito em confraternizações: os espumantes. Eles são ótimos devido sua acidez e harmonizam bem com massas e grelhados.
Portando, fizemos uma análise minuciosa para que você consiga diferenciar e entender sobre os tipos de vinhos e posteriormente decida qual vinho se adequa melhor ao seu gosto.
Tim-tim.
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Advogado formado pela FDMC e músico nas horas vagas. Trabalhou no comércio por mais de 30 anos e, agora, deu uma guinada no sentido da redação. Atua na editoria de eletrodomésticos, portáteis, bebidas e utensílios de cozinha.
Falou muito bem, o Mundo do vinho, e todo Un Universo, pero da escolha que vc. fez em ese Universo e a forma tam didactica de mostralo está EXCELENTE, e unha muito boa maneira de despertar o interes por este apasioado Mundo dos Vinhos, en todo tipo de letores…
PARABEMS!!!